quinta-feira, 9 de maio de 2013

Tecnologias, realidade em escolas públicas brasileiras.

 

As tecnologias estão cada vez mais presentes no dia-a-dia de todas as pessoas. As crianças atualmente estão super antenadas, e todos esses fatores vem repercurtir na sala de aula.
A escola cumprindo sua função social deve implantar em suas práticas pedagógicas o uso dessas ferramentas.
Fundamentado na reportagem do Fantástico: " Escolas públicas apostam na tecnologia dentro das salas de aula",  que trata sobre um projeto implantado em uma escola na Rocinha/Rio de Janeiro, cuja meta principal é um computador por aluno além de outras modificações que vai da estrutura do ambiente escolar, até a mudança no papel do professor, que se torna um orientador, pois a função dos alunos é buscar informações;

...o professor deixou definitivamente de ser o detentor de todo o saber, para se afirmar como um orientador, um intermediário entre o aluno e os conhecimentos que a Internet pode fornecer.
Alunos são divididos em grupos de seis, chamados de 'famílias', sem critério de série e idade - Marcos de Paula/AE
 
 Mostra a preocupação do governo brasileiro em implantar as tecnologias nas escolas públicas.

Este fato, provoca uma reflexão nos educadores e os demais envolvidos nos processos educacionais "  Investir em tecnologias melhora a qualidade do ensino?"
É preciso pensar, na forma com que estas  são usadas nas práticas escolares, pois de acordo com REZENDE:

A introdução de novas tecnologias na educação não implica necessariamente novas
práticas pedagógicas, pois podemos com ela apenas vestir o velho com roupa nova, como seria o caso dos livros eletrônicos, tutoriais multimídia e cursos a distância disponíveis na Internet, que não incorporam nada de novo no que se refere à concepção do processo de ensinoaprendizagem.
Constata-se, que a informática na educação pode constituir-se como um instrumento, que apenas reforça as práticas tradicionais, ou como  uma  ferramenta pedagógica numa perspectiva que permita ao aluno construir sua aprendizagem.


Então fica a pergunta : Investir em tecnologia nas aulas melhora o ensino? 



Referências Bibliográficas:
REZENDE, Flavia. AS NOVAS TECNOLOGIAS NA PRÁTICA
PEDAGÓGICA SOB A PERSPECTIVA CONSTRUTIVISTA Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde, UFRJ.

Disponível em : http://www.portal.fae.ufmg.br/seer/index.php/ensaio/article/viewFile/13/45BuscaWeb

 http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/03/escolas-publicas-apostam-na-tecnologia-dentro-das-salas-de-aula.html

  
 

 

domingo, 10 de outubro de 2010



Mata Atlântica
A Mata Atlântica é bem diferente de sua vizinha mais famosa, a Floresta Amazônica. É também úmida, com média de 2000 mm de chuva por ano, mas não é tão quente como a outra, tendo a temperatura variando entre 14-21°C. Essa grande variação de temperaturas contribui para a imensa variedade de plantas e animais que a floresta abriga.
A Floresta Amazônica está mais ou menos à mesma altitude com a Bacia Amazônica. No entanto, a Mata Atlântica situa-se entre o Rio Grande do Norte e o Rio Grande do Sul e se espalha da costa marítima até as montanhas. A vegetação da floresta varia imensamente de acordo com a latitude e a altitude e como resultado temos várias classes de floresta. Isso significa que a Mata Atlântica pode alegar que tem bem mais biodiversidade que a própria Floresta Amazônica.
As diferentes classes de floresta encontradas na Mata Atlântica são:
  • Floresta tropical úmida. Encontrada na região das planícies costeiras, reconhecida por sua fisionomia densa e alta, uma camada mais escassa de árvores pequenas, arbustos e palmeiras e grande número de lianas e epífitas. Não sobrou muito desse tipo de floresta.
  • Floresta tropical semi-decidual. Encontrada nos planaltos, na região do interior do país, serras de SP, PR, MG. No Nordeste, caracteriza a transição de matas de brejos úmidos para vegetação da caatinga.
No Sul do Brasil esta floresta está salpicada com Araucárias. A floresta tem uma camada superior de 30m de altura e abaixo desta cresce uma camada aproximadamente de 20m de altura.
  • Floresta montanhesca baixa. Encontrada em altitudes acima de 800m do nível do mar. Tem entre 12 e 25m de altura, maior densidade de árvores menores e grande diversidade biológica. Acima de 1200m há vegetação de arbustos e mato baixo.
  • O mangue. Localizado ao longo dos estuários, distribuídos entre latitudes inter-tropicais. Ocorre em solos lodosos, deposição de sedimentos nos fundos das baías e nos estuários, sujeitos a influência das águas salobras.
A floresta do Centro de Pesquisas Iracambi está numa área com altitudes variando entre 800 e 1500m, classificada como floresta estacional semidecídua.
Plantas e Animais
A Mata Atlântica fornece habitats para flora e fauna mais ricas que a da Floresta Amazônica. (Veja a página da biblografia para referências bibliográficas).
Fazendo uma comparação, Minas Gerais tem área menor que o estado do Texas, nos EUA. Enquanto em toda América do Norte podem ser encontradas no máximo 810 espécies, somente no estado de Minas Gerais existem 750 tipos de pássaros.
Um número extraordinário de espécies são endêmicas, ou seja, são encontradas somente nessa região.
.São endêmicos:
  •  54% das árvores
  •  64% das palmeiras
  •  74% das bromélias
  •  40% dos mamíferos, borboletas, répteis, anfíbios e aves
  •  80% dos primatas
Só dos primatas existem 21 espécies e subespécies de macacos na Mata Atlântica, 14 dos quais estão em perigo. Desses 14, 13 não são encontrados em outro lugar algum, e muitos estão praticamente extintos. O Muriqui (Mono carvoeiro) corre maior risco de extinção do que o gorila das montanhas, com apenas 1.000 deles no mundo inteiro.
O triste fato é que a Mata Atlântica está sob uma grande ameaça junto com todas as criaturas que a usam como abrigo (80% das espécies em perigo no Brasil estão na Mata Atlântica).
A Destruição
Quando os primeiros portugueses se estabeleceram no Brasil, em 1532, a Mata Atlântica cobria mais de 1 milhão de quilômetros quadrados, uma área equivalente a onze vezes o tamanho de Portugal. Hoje, só sobrou 8% disto.
Destes 8%, menos de 10% da floresta é primária, o resto já foi derrubado pelo menos uma vez, e portanto, sofreu muitas perdas na biodiversidade. As estimativas sugerem que em 500 anos a floresta voltará a ser "virgem". Mas a floresta que existe hoje não tem 500 anos para viver. A taxa de destruição só vem aumentando. Em 1988, a Mata Atlântica foi declarada patrimônio nacional e o governo proibiu a derrubada da floresta, mas em seis anos, entre 1985 e 1990, mais de 500 ha foram derrubados.
Na maioria da Mata Atlântica e provavelmente nas redondezas de Iracambi, a principal causa do desmatamento foi a plantação de café. Quando a floresta é destruída, a fertilidade da terra acaba rapidamente - apesar da abundância de vegetação na mata, o solo é pouco fértil. A floresta sobrevive através de relações complexas entre árvores, plantas, microorganismos, fungos de quem eles podem tirar nutrientes e sais minerais necessários para o crescimento. Se essas relações são destruídas, o solo pobre se destaca, e quando usado intensamente para plantações em menos de 20 anos a fertilidade acaba.
Tudo isso, mais uma economia instável, só poderia resultar em problemas.
Esses 500 ha de matas derrubadas entre 1985-1990, desapareceram porque na década de 80 a economia brasileira estava muito fraca. O Brasil, de repente começou a ter que pagar os empréstimos feitos durante a ditadura militar. Subsídios para agricultura foram cortados e a inflação aumentou muito, ao mesmo tempo em que o mercado mundial se virou contra a agricultura.
A pressão em cima dos produtores brasileiros para que eles explorassem ainda mais os recursos de suas terras foi imensa. A conseqüência disso foi a derrubada da floresta, o cultivo intenso das terras, e o desgaste rápido do solo.
Depois disso, os terrenos viraram pasto e foram destruídos pelo gado. A chuva lavou o que restava no solo e começou a erosão.
Com a camada superior do solo levada pela chuva, a terra é inútil. O fazendeiro terá que derrubar mais florestas para plantar e poder ganhar mais dinheiro.
Rosário da Limeira
A situação dos pequenos produtores desta região não é de fazer inveja. As estradas são de terra, com exceção das grandes rodovias que vão para cidades como Rio de Janeiro. Nas estações chuvosas, essas estradas de terra são impossíveis para grandes caminhões, deixando esses produtores isolados dos mercados que poderiam permitir que eles plantassem produtos que fossem alternativos ao café.

Apesar das previsões do preço do café não serem as melhores, o governo não tem feito esforço algum para procurar um substituto para a exportação. Na verdade o apoio que o governo dá aos pequenos produtores é limitado a pequenas linhas de crédito nos bancos, que além de tudo só financiam café. Esses produtores são forçados a plantar café, e a maioria deles, plantar mais significa derrubar mais florestas.
Essa pressão sobre os produtores que alimenta o desmatamento.

sábado, 9 de outubro de 2010

A Mata Atlântica é um bioma presente na maior parte no território brasileiro, abrangendo ainda parte do território do Paraguai e da Argentina. As florestas atlânticas são ecossistemas que apresentam árvores com folhas largas e perenes. Abriga árvores que atingem de 20 a 30 metros de altura. Há grande diversidade de epífitas, como bromélias e orquídeas. Não deve ser confundida com a Floresta Amazônica, ou Selva Amazônica, que é um outro bioma presente na América do Sul.
Foi a segunda maior floresta tropical em ocorrência e importância na América do Sul, em especial no Brasil. Acompanhava toda a linha do litoral brasileiro do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte (regiões meridionais e nordeste). Nas regiões Sul e Sudeste a Mata Atlântica chegava até a Argentina e o Paraguai. Cobria importantes trechos de serras e escarpas do Planalto Brasileiro, e era contínua com a Floresta Amazônica. Em função do desmatamento, principalmente a partir do século XX, encontra-se hoje extremamente reduzida, sendo uma das florestas tropicais mais ameaçadas do globo. Apesar de reduzida a poucos fragmentos, na sua maioria descontínuos, a biodiversidade de seu ecossistema é uma dos maiores do planeta. Seu clima é subtropical e tropical.
                                                                 Mata Atlântica
                             Clima..


Ao início de 1500 ao chegarem no Brasil,os portugueses encontraram em nosso litoral uma grande floresta,repleta de uma árvore chamada pau-brasil,árvore que deu origem ao nome do nosso país.Hoje,o pau-brasil é quase uma reliquia,existindo apenas alguns exemplares no sul da Bahia.
Da segunda maior floresta brasileira,restam apenas 5% de sua expansão original.O que restou da Mata Atlântica compreende a região costeira do Brasil.Seu clima é equatorial ao norte e quente e temperado sempre úmido ao sul,tem temperaturas médias elevadas durante o ano todo.
No entanto,o desmatamento vem empobrecendo o sol e aumentando sua temperatura.






                             Principais caracteristicas da Mata Atlântica..
*Presença de árvores de médio e grande porte,formando uma floresta fechada e densa;
*Rica biodiversidade,com presença de diversas espécies animais e vegetais;
*As grandes árvores formam um microclima na mata gerando sombra e umidade;
*Fauna rica com presença de diversas espécies de mamíferos,anfibios,aves,insetos,peixes e répteis;
*Na região da Serra do Mar,forma-se na Mata Atlântica uma constante neblina; 






                                              



Mata Atlântica
É composta de diversos ecossistemas sendo umas das florestas mais ricas em biodiversidade no Planeta.
Mas a Mata Atlântica encontra-se em intensa fragmentação e destruição, iniciada com a exploração do pau-brasil no século XVI. Sendo até hoje,a floresta explorada como o piaçava,o caju,a erva-mate,os cipós,entre outras.A grande maioria desta exploração acontece de forma predatória e ilegal estão muitas vezes associado ao tráfico internacional de espécies.
Contribuem ainda para o alto grau de destruição da Mata Atlântica,causando a supressão da biodiversidade em vastas áreas,influindo na quantidade e qualidade da água de rios e mananciais,diminuindo a fertilidade do solo,afetando as características do micro clima,contribuindo com o problema do aquecimento global.
A busca de desmatamento zero na Mata Atlântica passa pela adoção de critérios de sustentabilidade em todas as atividades humanas.Isto significa um esforço coletivo da indústria,do comércio e da agricultura na adoção de novos modelos de produção menos agressivos ao meio ambiente.
Exigindo padrões de sustentabilidade enquanto consumidores,cobrando os governantes e de mobilizando pela manutenção da floresta de pé e pela recuperação das áreas degradadas.

Principais exemplos vegetais:
*pau-brasil
*cedro
*canela
*ipê
*jacarandá
*jatobá
*jequitibá
*palmeira
*epífitas (orquídeas)
E outros etc.
Fauna
Os mais conhecidos animais que vivem na Mata Atlântica são:
*mico-leão-dourado
*bicho-preguiça
*onça-pintada
*capivara.
Mas a fauna do bioma onde estão as principais cidades brasileiras é bem, mais abrangente. São aproximadamente 261 espécies de mamíferos, 1020 espécies de pássaros, 197 de répteis,340 de anfíbios e 350 de peixes que são conhecidos até hoje.Os números impressionantes são um dos indicadores desse bioma como o de maior Biodiversidade na Terra.
A grande riqueza da Biodiversidade na Mata Atlântica também é responsável por descobertas de novas espécies de animais.
Num bioma reduzido a cerca de 7% de uma cobertura original é inevitável que a diversidade faunística esteja pressionada pelas atividades humanas.A Mata Atlântica abriga hoje 383 dos 633 animais ameaçados de extinção no Brasil,de acordo com o IBAMA.
A proteção da fauna e da flora está diretamente relacionada á proteção do meio ambiente onde essas espécies convivem,se relacionam e sobrevivem.

# Principais exemplos de FAUNA:
*macacos
*preguiças
*onças
*jaguatiricas
*papagaios
*araras
*tucanos
*cobras
*cachorro-do-mato
*porcos-do-mato
*lagartos
E grande diversidade de pássaros e insetos etc.